Vivos ou mortos? Unidos ou separados? Sozinhos ou ao lado de todos aqueles que habitam este planeta? Kiyoshi Kurosawa parte dessas indagações para realizar um ensaio fantasmagórico sobre a globalização, a vida moderna e toda a sua maravilhosa parafernália tecnológica. Logo, Pulse (Kairo, 2001) é um filme - e que filme! - que mostra a que tipo de imortalidade estamos destinados (a virtual), mesmo que há muito, por ao mesmo tempo vivermos tão "próximos" e tão distantes uns dos outros, estejamos mortos), isolados em nossos quartos (como eu neste exato momento), navegando na internet e usando nossos celulares. A incomunicabilidade às vezes fala mais alto e toma conta da gente como um vírus.
obs.: há uma versão estadunidense feita em 2006, que eu conheci bem antes de assistir ao orginal. Não tenho boas lembranças.
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