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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Rápidas palavras sobre 'Pulse', de Kiyoshi Kurosawa


Vivos ou mortos? Unidos ou separados? Sozinhos ou ao lado de todos aqueles que habitam este planeta? Kiyoshi Kurosawa parte dessas indagações para realizar um ensaio fantasmagórico sobre a globalização, a vida moderna e toda a sua maravilhosa parafernália tecnológica. Logo, Pulse (Kairo, 2001) é um filme - e que filme! - que mostra a que tipo de imortalidade estamos destinados (a virtual), mesmo que há muito, por ao mesmo tempo vivermos tão "próximos" e tão distantes uns dos outros, estejamos mortos), isolados em nossos quartos (como eu neste exato momento), navegando na internet e usando nossos celulares. A incomunicabilidade às vezes fala mais alto e toma conta da gente como um vírus.

obs.: há uma versão estadunidense feita em 2006, que eu conheci bem antes de assistir ao orginal. Não tenho boas lembranças.

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